Roda 1 - Qual a diferença entre racismo, preconteito e discriminação

 Professoras e professores do Iceia participam de oficina sobre ‘Qual a diferença entre Racismo, Preconceito e Discriminação

Por Carolina Carvalho

O Instituto Central de Educação Isaias Alves, no município de São Francisco do Conde, recebeu no último dia 28 de junho, o palestrante Edson Cardoso, mestre em Comunicação Social/UnB, editor do jornal Ìrohìn e presidente da entidade para desenvolver o tema para professoras e professores de da capital baiana.

A atividade teve inicio com a apresentação dos organizadores – IROHIN e ICEIA – momento em que foi esclarecido aos presentes o objetivo daquela atividade e que a realização de Rodas de Debate, como aquela, faziam parte de um Convênio firmado com o governo federal através do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, com apoio financeira de uma Emenda Parlamentar da Deputada Luiza Erundina, visando a criação de uma Biblioteca Digital que colocará à disposição de estudantes, pesquisadores e do público em geral uma biblioteca especializada, contendo diversificado material bibliográfico (livros, periódicos, separatas, folhetos), material arquivístico (relatórios, documentos de organizações negras, cartazes, panfletos, matérias jornalísticas, fotos, filmes e fitas).

A importância da memória para a sobrevivência da população negra no Brasil e no mundo foi uma das abordagens do professor-doutor, Edson Cardoso, na oficina “Qual a diferença entre Racismo, Preconceito e Discriminação”; ocorreu no Instituto Central de Educação Isaías Alves (ICEIA), no município de São Francisco do Conde (BA) , no dia 28 de junho. Para ele, o maior tesouro da cultura brasileira é o milagre da sobrevivência da população negra, que apesar do racismo, resiste e mantém viva a sua cultura. “Se a escola mexer com isso, vai elevar decisivamente a autoestima dos alunos”, afirmou.

Professores e professoras da unidade estadual de ensino fundamental e médio, de diferentes áreas do conhecimento, participaram da atividade. A ação é parte do projeto, que prevê a digitalização do acervo documental do Ìrohìn – Centro de Documentação, Comunicação e Memória Afro-brasileira, que é o foco central da atividade.



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